Sônia Maria Lemos Bayma Marques

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

DIA MUNDIAL DO URBANISMO












DIA MUNDIAL DO URBANISMO

O urbanista é o profissional responsável por todo o espaço urbano, desde os locais de favelas sem infra-estrutura, passando pelas áreas nobres de uma cidade.

O urbanista projeta, organiza, cria, calcula e constrói ambientes de forma harmônica, desenvolve atividades como paisagismo e comunicação visual, faz e executa projetos relacionados ao lixo, à devastação de áreas ambientais urbanas, ao transporte e às construções, sempre buscando soluções para os problemas do planejamento do espaço físico em benefício do bem-estar do homem.

É a arquitetura voltada para as necessidades do cidadão!

Hoje, a complexidade das preocupações ambientais urbanas cresce consideravelmente: Impermeabilização de solos, com impactos diretos sobre a vida da população (enchentes), edifícios doentes, emissão de gases do efeito estufa, poluição do ar, sonora e hídrica; produtos nocivos à camada de ozônio, intoxicação por inseticidas domésticos, contaminação por amianto, ilhas de calor, destruição dos recursos naturais; desintegração social; desemprego; perda de identidade cultural e de produtividade econômica.
As formas de ocupação do solo, o provimento de áreas verdes e de lazer, o gerenciamento de áreas de risco, o tratamento dos esgotos e a destinação final do lixo coletado, muitas vezes, deixam de ser tratados com a prioridade que merecem.

Por isso, um dos grandes desafios do novo milênio é encontrar novos caminhos para as nossas cidades, viabilizando a sua própria existência.

Atualmente existe um novo conceito, conhecido como "cidades saudáveis", que busca o desenvolvimento e a melhoria contínua das condições de saúde social e bem estar de seus habitantes.

Segundo a OMS (1995), para que uma cidade se torne saudável, ela deve esforçar-se para proporcionar:

1) um ambiente físico limpo e seguro;
2) um ecossistema estável e sustentável;
3) alto suporte social, sem exploração;
4) alto grau de participação social;
5) necessidades básicas satisfeitas;
6) acesso a experiências, recursos, contatos, interações e comunicações;
7) economia local diversificada e com inovação;
8) orgulho e respeito pela herança biológica e cultural;
9) serviços de saúde acessíveis a todos e
10) alto nível de saúde.

Para que o Movimento Cidade Saudável se torne efetivo é vital a participação efetiva de cada um de nós. Isso significa mudar os hábitos e desenvolver novas atitudes. Afinal, uma nova cidade começa em nós. É também preciso que todos os setores e segmentos sociais assumam um compromisso em torno de problemas e soluções, estabelecendo-se um pacto ou contrato social em prol do Bem-Estar.

A cidade deve ser entendida como um ecossistema, uma unidade ambiental, dentro da qual todos os elementos e processos do ambiente são inter-relacionados e interdependentes, de modo que uma mudança em um deles resultará em alterações em outros componentes.

A natureza na cidade deve ser cultivada como um jardim, em vez de ser ignorada ou mesmo subjugada. São necessários estudos da natureza da ocupação, sua finalidade, avaliação da geografia local, da capacidade de comportar essa utilização sem danos para o meio ambiente, de maneira a permitir boas condições de vida para as pessoas, permitindo o desenvolvimento econômico-social, harmonizando os interesses particulares e os da coletividade.
Afinal, mais do que nunca, é hora de sair o cinza e entrar o verde.

É a vez da cidade sustentável!


SERVIÇO:

Fonte:
Isabela Antunes Joffe

BIBLIOGRAFIA:

http://www.worldwatch.org/

OMS 1995. "Vinte pasos para formular un proyeto de ciudades sanas". Washington/USA.

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