Sônia Maria Lemos Bayma Marques

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Puxe uma, sente-se. Cadeira é um dos móveis mais presentes em nossa vida.


A história da cadeira desenvolve-se a partir do momento em que o homem deixa de ser nômade, ou seja, desde o momento em que passa a possuir uma habitação fixa, e acompanha a sua história política, social e artística até à atualidade.

A cadeira chegou ao Brasil no século 16, com a vinda dos portugueses. Até então, por aqui, o mobiliário indispensável eram a rede e a esteira indígenas, ambas de fibras vegetais. A novidade demorou a vingar. Durante muito tempo, seu uso esteve restrito a igrejas, conventos, sedes de bispados, palácios de governo e outros lugares requintados. Apenas no século 19 é que as famílias brasileiras passaram a incorporar no mobiliário o jogo de cadeiras, destinado a compor a sala de jantar e as salas ditas de visita. Detalhe: isso apenas valia para as famílias mais ricas. O resto do povo continuou fazendo o que já fazia, quando queria descansar as pernas: sentava em bancos, redes ou no chão,mesmo.

Não há objeto de uso individual mais projetado e desenvolvido pelos designers e arquitetos na história, do que a cadeira. A cadeira é uma releitura do assento mais usado na cultura grega antiga:  a(o)  Klismos, o assento dos Deuses. Grandes Designers e Arquitetos criaram cadeiras que ficaram famosas mundialmente ditando épocas e culturas de um povo.










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